Coletivo feminista Não Me Kahlo lança campanha para tornar-se ONG

O coletivo Não Me Kahlo surgiu em 2013 como um grupo de discussão sobre Feminismo no Facebook. O número de participantes cresceu e o coletivo ganhou outras redes sociais produzindo conteúdo exclusivo com a intenção de usar a internet como ferramenta para difundir o Feminismo. “O coletivo começou numa ONG. Era uma ONG de divulgação político-científica, então era um ambiente muito masculino. Em algum momento, surgiu a necessidade de fazer um coletivo feminista, por que a gente tinha uma demanda grande na nossa audiência e nós éramos em menor quantidade”, contou Gabriela Moura, uma das quatro fundadoras do NMK, para a revista Gambiarra em 2016.

Muitos de nós passaram a ter contato com o projeto em 2015, quando foi lançada a campanha #MeuAmigoSecreto, que viralizou nas redes e acabou virando o livro “#MeuAmigoSecreto: feminismo além das redes” em 2016.

Hoje as redes sociais do NMK somam mais de 1 milhão de seguidores. O coletivo também mantém um blog com conteúdo colaborativo e atualizado por uma equipe de escritoras, tradutoras e revisoras que trabalham de forma voluntária.

O coletivo já levava seu conteúdo para o offline através de palestras em escolas e faculdades. Mas neste ano, com seu aniversário de cinco anos, o Não Me Kahlo abriu um campanha ‘tudo ou nada’ no Catarse para conseguir se tornar uma Organização Não Governamental (ONG) e assim dar continuidade ao trabalho e expandir seus projetos.

A meta principal é arrecadar R$ 30 mil até 10 de abril. O valor cobre os gastos burocráticos com a formalização da ONG – o que permite o NMK participar de editais e desenvolver materiais educativos sobre gênero – e garante o desenvolvimento de uma plataforma virtual com conteúdos colaborativos sobre os mais diversos temas, sempre com os recortes de raça e gênero, além de artigos de divulgação científica, entrevistas e divulgação de eventos. O site também funcionará como uma comunidade de aprendizagem e debates, possibilitando troca de conhecimentos e interações.

Os apoiadores podem dar contribuições que vão de R$ 20 a R$ 10 mil – dividido em até 3 vezes no cartão – e escolher as recompensas, que variam conforme o valor doado. É possível receber de posters exclusivos e e-books a palestras e publicação de logo de sua empresa no site.

“Ampliar o acesso à informação é fundamental para que mais mulheres tenham consciência de que não há papéis e lugares restritos a um único gênero na sociedade. A informação não apenas diversificada, mas também colaborativa e crítica, garante condições necessárias para uma verdadeira mudança em prol da igualdade de gênero”, diz Gabriela.

Apoie um projeto 100% feminino e ajude a impactar a vida de muitas outras mulheres: www.catarse.me/naomekahlo  A campanha vai até dia 10 de abril.

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